29.11.09

Tolerância


Tolerância é continuar
mesmo quando você é jogado contra uma parece dura.
Um quadrado não consegue pular porque é feito de linhas retas,
mas uma bola consegue porque é redonda e geralmente leve.
Seja qual for o seu tamanho, ela pulará de volta.
Trabalhar em linhas retas significa perder as implicações das coisas,
ser limitado e ditado pelo presente.
Essa vida é tudo o que existe.
E os cantos do quadrado, as mudanças repentinas de direção,
podem machucar as pessoas.
Não associamos uma bola com machucar, mas com jogar.
Tolerância vem de percebermos que tudo é um enigma
e que todas as coisas funcionam em círculos,
o que é incômodo agora, logo mudará.
Há um movimento constante na tolerância,
uma flexibilidade por gostar de mudanças.
Um quadrado encontra a sua posição e isso é tudo.
Alguém tolerante pode se ajustar a qualquer situação,
pode introduzir um elemento de diversão ou humor.
O humor vem de muitas coisas:
de uma necessidade de superar imperfeições ou mágoa,
ou desespero, mas o humor da tolerância vem do otimismo.
Como é possível ter tolerância, exercê-la em momentos difíceis?
Primeiro, é necessário um pouco de quietude.
Pensar, percorrer a jornada interior.
Pensar no nascimento, em como as coisas começaram,
para onde foram e porque foram
e brincar com esse ciclo de eventos como se fosse uma bola.
Depois, amar as pessoas, como seres diferentes,
com um histórico de experiêcias pessoais e internas,
seres com talentos singulares muitas vezes encobertos.
Olhar nos olhos das pessoas sem medo e perceber a raridade de cada uma delas.
Tolerância é dizer sim ao jogo da Vida, aproveitá-lo e aprender,
mesmo que, às vezes, ele seja duro.

Anthea Church ("O livro das Virtudes")

28.11.09

Gênero, vulnerabilidade e prevenção


“Enquanto as meninas e as mulheres se tornam mais vulneráveis perante as DST/Aids, por terem sido socializadas a acreditarem numa forma de amor-doação, na qual a entrega deve ser absoluta e a confiança não poderá ser questionada, os meninos e os homens, por sua vez, têm na própria definição de que ser homem é ser viril, vencer desafios, correr riscos e não demonstrar seus sentimentos, o seu fator de fragilidade.”

Indicação para uma sessão pipoca no CAJ

O Filme "Juntos Pela Vida" apresenta Queen Latifah (indicada ao Oscar® por Chicago) na empolgante história da jornada de uma mulher à beira da auto-destruição e do desespero, e sua inspiradora luta para reconquistar sua dignidade e sua família. Ana é uma portadora do vírus HIV, ex-drogada do Brooklyn, que luta desesperadamente contra seu passado e para acertar as coisas em sua vida. Para tanto, se envolve com um grupo de voluntários que dão suporte à pessoas como ela. Inspirado em fatos reais, Juntos Pela Vida é um conto tocante sobre amor, perda e perseverança. Vale a pena reunir a galera e fazer uma sessão pipoca no CAJ da sua cidade. Depois do filme regado a pipoca, podem rolar umas reflexões bem interessantes. Fica ai a nossa sugestão. Divirtam-se!!!

Declaração dos direitos fundamentais da pessoa portadora do vírus da Aids


I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a Aids. Os portadores do vírus têm direitos a informações específicas sobre sua condição;

II - Todo portador do vírus da Aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida;

III - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação;

IV - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/Aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexua;

V - Todo portador do vírus da Aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que tende a recusar aos portadores do HIV/Aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação nas atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei;

VI - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV;

VII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/Aids sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais;

VIII - Ninguém será submetido aos testes de HIV/Aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de Aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, para controle de transfusões e transplantes, e estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser informados por um profissional competente;

IX - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes;

X - Toda pessoa com HIV/Aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.

Declaraçõs colhidas entre participantes do
XII Encontro Nacional de pessoas vivendo com o HIV e Aids.
Rio de Janeiro, Outubro 2006

A camisinha pode fazer parte do prazer. Use-a de forma criativa em todas as relações sexuais.

Desistir do Amor, jamais!!!

Um papinho sério...

Namorar... ficar... beijar na boca... Legal, né? O nosso desejo nos faz sentir vivos(as),importantes. Afinal, escolher e ser escolhido(a), é um direito. Acontece que nem sempre é assim já que muitas vezes esse direito é violado. A violência sexual contra crianças e adolescentes se faz cada vez mais visível. É um fenômeno mundial com forte incidência em nosso Estado. De todos os lados aparecem casos absurdos. Atinge meninas e meninos pobres, ricos(as), brancos(as), negros(as). Muitas vezes dentro da própria casa. Quase sempre com a cumplicidade de outras pessoas.
“Diz aí”, que sexo com crianças “tem nada a ver”, “mó mentira ”. Ao invés de prazer e alegria, causa medo, tristeza, raiva, revolta. Assim é crime, covardia. Assim, é expressão de poder, força, dinheiro, saber, ou qualquer meio que o(a) outro(a) use pra nos fazer sentir “não gente”.
É bom ficar ligado(a): a violência sexual é crime. Ninguém pode fazer isso. Nem namorado, pai, padrasto, professor, tio, médico, padre... o que for... Nem o capital, nem a internet, nem a globo, o caramba! Não pode tirar foto, passar a mão, expor o corpo, ameaçar. Prometer em troca bala, ovo de páscoa, lanche no Mac Donald´s... e depois sair normalmente como se nada tivesse acontecido.
A violência sexual tira a nossa humanidade. Passa por cima de importantes etapas. Nos faz sentir pequenos(as). “Sem forças ó”... sem tesão pra vida. Principalmente quando de forma covarde, nos vêem como culpados(as). Agressores(as), ao invés de vítimas. “Pode crer”, assim fica difícil estudar, cantar, comer, dormir...fica difícil viver.
É necessário saber o porquê dessa estória toda. Discutir as relações de poder. Não dá pra ficar só nas conseqüências. É preciso discutir “sem neuras ” duas coisas: primeiro, o direito a própria sexualidade; segundo, que direito a gente só usufrui estando em condições, inclusive de escolher. Se for obrigação, deixou de ser direito! Sempre que for violado é preciso agir, fazer um auê. Buscar pessoas, fóruns, construir redes. Denunciar, cobrar das autoridades e instituições um amplo acompanhamento de cada caso: não só jurídico mas psicosocial.
Quem é menina fica pra sempre marcada pelo preconceito machista. Sempre haverá um olhar de dúvida, ainda que indiretamente, “sobre a sua honra”. Quem é menino, vai sentir esse olhar “de cara ”, já que por culpa desse mesmo machismo, o critério de honra masculino é “ser heterossexual”.
É barra...Por essas e outras é preciso punir os culpados. Sem desculpas. Não tem álcool, baixos salários, drogas, ou transtornos mentais... é violência e acabou. Não se trata de vingança. Se trata de justiça. E é preciso agir antes também. Se informar, conversar com a galera, seja na rua, na escola, no ônibus, em casa... amanhã ou depois pode ser com qualquer um(a), inclusive com você que está lendo. Se liga ! Proteger o(a) agressor(a)é ser cúmplice. Fingir que não vê é ser omisso(a). Não importa se vizinho(a), mãe, Estado, Igreja, ou até a gente mesmo que olha e depois esquece... muda de canal...
As crianças e adolescentes vitimados pelo abuso e violência sexual têm em comum uma coisa: não tiveram o seu direito levado em conta, pisaram nele. Essas pessoas foram duramente atingidas. No corpo, na alma, nos sonhos... Não puderam fazer opções. Suas famílias também. Seus amigos.
“Na real, na real”, esse pessoal todinho merece ser feliz. Não são meros números. São cidadãs(ãos). Jovens como você, com direitos que precisam ser garantidos.

Uma contribuição de Cícera Andrade
Fortaleza - Ceará

27.11.09

O que realmente importa

"Esse e outros vídeos do "O que realmente importa" é um projeto dos adolescentes multiplicadores de prevenção às Dsts/AIDS e Drogas, fruto do trabalho de uma ONG que esteve em algumas escolas de Belo Horizonte e que organizou isso. O projeto foi muito importante para nós e continua sendo, pois quando a gente sabe com quem está mexendo a gente sabe o grau da prevenção que a gente precisa ter. Como diz a música: Cuidado cuidado se não você dança"

Dia de celebrar a Vida - Todos os dias

1º de dezembro - dia de comemorar
O Dia Mundial de Combate à AIDS
Para que todos possam espalhar
Que a melhor solução
É sempre a informação
Educação e prevenção.
Dia de celebrar a vida.
Dia de socializar conhecimentos,
Respeitar, e não discriminar
Pois a vida pede dignidade,
Solidariedade e qualidade
E não apenas quantidade.
Dia de compreender que não basta falar
É preciso garantir condições para que a vida
Se possa resgatar e preservar.
Dia de gritar que direitos sociais legais
Carecem de aplicação no dia-a-dia,
Pois se forem “leis de papel”
Onde estará a garantia
De que tudo que foi escrito
É sinônimo real de cidadania?
1º de dezembro - dia de refletir
Que todo dia é dia de viver e de lutar
Pelo direito à vida,Pelo respeito à saúde,
Pela consciência individual e coletiva
Para que todos, sem discriminação,
Respeitando as diferenças, possam desfrutar
De melhores dias sem AIDS.
E todas as armas violentas biológicas e “fabricadas”
Que nada mais fazem do que vidas, desrespeitar e ceifar.

de Liduina Felipe M. Fernandes

25.11.09

Dia 25 de Novembro: Dia Latino-Americano de Luta pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Em 1999, a Organização das Nações Unidas designou, oficialmente, o 25 de novembro como Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. A data relembra o assassinato das irmãs Mirabal, ativistas políticas da República Dominicana, a mando do ditador dominicano Rafael Trujilo, no dia 25 de Novembro de 1960. Esta data visa lembrar as pessoas que, em todo o mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi agredida, forçada a ter relações sexuais ou sofreu algum tipo de abuso ao longo da sua vida, geralmente por parte de alguém conhecido.

O Brasil apresenta altos índices de violência contra as mulheres. Segundo dados da Fundação Perseu Abramo (2001), a cada 15 segundos uma mulher é espancada no país. Pelo menos 43% das mulheres brasileiras sofrem algum tipo de violência pelo simples fato de serem mulheres, sendo 24% violência física, 22% outras agressões,13% estupro, 27% violência psíquica, 11% assédio sexual. Pesquisa IBOPE/Avon (2009) mostra que 55% dos/as brasileiros/as conhecem uma mulher que foi ou é agredida pelo companheiro ou ex. Esses índices são absurdamente altos, indicando que o problema está longe ser erradicado em nossa sociedade.

Desigualdade de gênero, vulnerabilidade e religião

O Brasil também é o maior país católico do mundo - 74% da população, segundo o Censo 2000/IBGE , declaram-se Católicos/as, ou aproximadamente 138 milhões de pessoas - e é também o maior país pentecostal do mundo - 24 milhões de brasileiros se declaram pentecostais, segundo a pesquisa divulgada pelo World Christian Database. Vivemos atualmente um recrudescimento dos fundamentalismos religiosos, em que o conservadorismo moral, a rigidez de costumes e a cristalização da desigualdade de gênero tornam as mulheres ainda mais vulneráveis à violência.

A religião age fortemente pela subjetividade e no plano simbólico. O modelo predominante - o da família patriarcal, da relação heterossexual, da chefia masculina, da submissão de filhos e da mulher ao pai e marido - está impregnado em grande parte por valores advindos das religiões. A cultura brasileira é fortemente influenciada pela visão cristã do mundo e, por conseqüência, do papel que mulheres e homens desempenham nela. As religiões patriarcais têm legitimado ideologicamente a subserviência das mulheres, associando-as ao mal, ao desviante, à desordem, à fraqueza moral. Isso significa que, culturalmente, as mulheres estão à mercê da punição naturalizada. De fato, recentemente assistimos estarrecidas/os centenas de alunos e alunas de uma universidade particular perseguirem e humilharem uma colega por considerarem seus trajes e seu comportamento inadequados.

É assim que a violência se instala na cultura, pela associação mulher-mal, justificando sua desqualificação e exclusão dos espaços de poder e decisões na sociedade. Outro valor bastante presente no ideário cristão é de que o sacrifício é um caminho para a salvação, o que ajuda a manter as mulheres submetidas à violência. A idéia de que "essa é a vontade de Deus" leva à naturalização da violência e a sua reprodução. É importante que as pessoas não percam a dimensão positiva da religião e encontrem nela forças para enfrentar a violência, mas é preciso também mostrar o ideário religioso de forma crítica, rejeitando os conceitos que ajudam a provocar desigualdade, injustiça e violência.

Lei Maria da Penha – Necessidade de mobilização para eficiência no combate à violência



Em 2006, o Governo Federal sancionou a lei n.º 11.340, batizada de lei Maria da Penha. Essa lei, que é um marco histórico para as mulheres brasileiras, ainda que bastante comemorada, precisa de muita mobilização do movimento de mulheres e da sociedade civil para que seja efetiva e eficaz no combate à violência doméstica contra as mulheres. Primeiramente, porque precisa ser divulgada ampla e corretamente. Depois, porque os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher têm papel fundamental na implementação e execução da lei, entretanto os poderes públicos podem, mas não são obrigados a criá-los. Esses Juizados são essenciais para a efetiva aplicação da lei, pois será por meio deles que se darão o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Como mulheres, católicas e feministas, vimos a público mais uma vez para cobrar das autoridades brasileiras - de todos os poderes - o compromisso político e um efetivo engajamento num projeto de mudança dessa cultura de violência que afeta a vida de milhões de brasileiras.

BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES! UMA VIDA LIVRE DE VIOLÊNCIA É UM DIREITO DE TODAS/OS!

CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR
Visite nosso site: www.catolicasonline.org.br

Inauguração CAJ - Centro de Ação Jovem - Eusébio





24.11.09

Adolescentes e Articuladores no Planejamento de Ações para o CAJ Eusébio



Objetivos do CAJ

Congregar adolescentes articuladores e outros representantes jovens da comunidade para:Lista com marcadores
  • Familiarizar os jovens com as atividades desenvolvidas por outros espaços;
  • Mobilizar as famílias, professores e gestores para as questões e prioridades dos adolescentes;
  • Expor suas idéias e discutir suas necessidades na comunidade;
  • Buscar apoio para organizar atividades voluntárias, grupos de teatro, música, clubes de leitores, oficinas de arte, mobilizações sociais etc;
  • Fortalecer as ações de protagonismo na comunidade.

Capacitação de General Sampaio e Pentecostes


23.11.09

Adolescer

Adolescer é tomar mais sorvete e menos sopa. É dar longa caminhada sem se preocupar com o trajeto. E fazer mala pequena ou não ter bagagem alguma. E não ter pressa, pois sabemos que temos uma vida pela frente, ou ter pressa demais porque achamos que não temos um minuto a perder. É ter mais problemas reais e nenhum problema imaginário, ou ter problemas imaginários demais e nenhum problema real. Ou não ter problema algum. Porque adolescer é dar-se o luxo de mudar de opinião o tempo inteiro, é poder ter uma crise pela manhã, pois o amor da sua vida te deixou e você nunca mais irá amar, mas sair a noite e acabar conhecendo o grande amor da sua vida que você irá amar sempre até morrer. Ou até uma próxima manhã.
Adolescer é não fazer perguntas, é ir. Pagar pra ver. Atirar-se! Chegar na ponta do precipício
sem preocupar-se com a queda, pois sabemos que vamos voar. É fechar os olhos e voar. Dar o passo maior do que a perna, quebrar a cara, voltar atrás e dar dois passos pequenos pra chegar a algum lugar. Ou então é entender que aquele mesmo precipício só se vence com um imenso pulo.
Adolescer não tem idade, não tem época, não tem momento. Pode não acontecer nunca durante uma vida inteira. Como pode não acabar nunca. Pode morrer e renascer diversas vezes.
Adolescemos quando estamos apaixonadas. Adolescemos quando ganhamos algum presente que queremos muito. Adolescemos quando encontramos nos olhos daquele cara o mesmo brilho que temos nos nossos. Reflexos. Adolescemos quando paramos pra brincar com nossos filhos. Adolescemos quando vamos acampar e passamos a noite matando pernilongos e tomando um wisky pra espantar o frio, só que bebemos tanto que acabamos a rir com os pernilongos. Ou quando vamos a uma sessão de cinema pra ver desenho animado.
Adolescer é um ato que depende de nós. Podemos diariamente encontrar um motivo para isso. Ou podemos simplesmente nos conformar que não somos mais adolescentes e morrer mais cedo.
Eu ando adolescendo... Definitivamente.


Jana Beneduzi

19.11.09

Racismo é burrice...

A História de Zumbi - Consciência Negra

Sabe por que o dia 21 de abril é feriado nacional? É um dia de homenagem pela morte de um branco chamado Tiradentes, que foi traído e esquartejado por causa de seu envolvimento com a Inconfidência Mineira – um dos primeiros movimentos do Brasil pela independência em relação a Portugal. Tiradentes não foi o único grande homem que lutou por liberdade no nosso país, mas em geral, é imediatamente lembrado quando falamos do feriado que o homenageia. Agora, sabe por que o dia 20 de novembro deveria ser feriado nacional? Porque é um dia de homenagem pela morte de um negro chamado Zumbi, o Zumbi dos Palmares. Um líder que lutou pelos nossos irmãos de cor, que também foi traído, denunciado, preso e degolado, com apenas 40 anos de idade. O dia 20 de novembro foi instituido como Dia da Consciência Negra, por ter um significado muito especial, não só para os negros brasileiros, mas para todo aquele que tem consciência histórica da formação do nosso povo, os que reconhecem em Zumbi, mais do que líder ou herói, um símbolo do justo direito de todos e todas por liberdade. Conheça mais sobre Zumbi.
Kitah Soares

17.11.09

E viva a Diversidade!!!

Olha aí... Músicos de rua executando trechos de uma mesma canção, fazendo um mix em seus respectivos instrumentos. Cada um gravado separadamente, em diferentes culturas, com diferentes recursos instrumentais e possuidores de diferentes visões musicais, mas unidos por uma iniciativa genial dos caras da Playing For Change http://go2.wordpress.com/?, que só puderam realizar isso porque o mundo é mesmo composto por uma maravilhosa diversidade... Músicos anônimos, habitantes desse planetinha tão multifacetado...É isso aí... Viva a diversidade!!!

Homofobia


Homofobia é o termo utilizado para nomear qualquer tipo de discriminação e/ou aversão aos homossexuais. No sentido mais profundo da palavra, homofobia ainda significa medo que uma pessoa pode ter de se tornar um homossexual. Dessa forma, pode-se perceber que o termo é um neologismo.

Existem várias ramificações que justificam a homofobia. Algumas pessoas encaram a homofobia como uma manifestação semelhante ao racismo onde as pessoas se limitam às imposições da sociedade e não são abertas ao novo e outras já vêem a homofobia como um problema do século que contradiz os ensinamentos recebidos pela sociedade, pela família e pela religião.

Uma pessoa pode até não concordar com a homossexualidade, mas a partir do momento em que um ser humano, independente de sua cor, raça, credo ou sexo, é discriminado por ser homossexual, surge então o ato homofóbico. Atribui-se a ele a injúria, difamação, gestos e mímicas obscenas, antipatia, ironia, sarcasmo, insinuações e qualquer outra forma de criticar e banalizar o homossexual.

Em relação ao medo de se tornar homossexual muitas pessoas tentam o suicídio, tentam mudar sua orientação sexual, possuem baixa auto-estima, comportamento compulsivo, afastamento da família, busca refúgio em substâncias como álcool, desconfiança, autocrítica entre outras.

Há uma grande polêmica entre homossexualidade e religião, pois a Bíblia (livro utilizado pelo cristianismo) condena o ato homossexual e isso gera grande revolta nos homossexuais. Ainda existem outros grupos, independentes de religião, que não aceitam os homossexuais e por isso praticam crimes contra os mesmos, chegando até a tirar-lhes a vida.

Gabriela Cabral

16.11.09

Protagonismo Juvenil

Origem da Palavra

Proto:
o primeiro, o principal
Agonistes: lutador
Protagonista: lutador principal, ator principal

Uma ação é dita protagônica quando na sua execução o adolescente é o ator principal no processo de seu desenvolvimento.

O que é ser Protagonista Juvenil?

  • Jovens cidadãos com iniciativa e espírito de liderança, que sonham com a melhoria da sociedade em que vivem e agem como sujeitos nesse processo, desenvolvendo ações expontâneas ou motivadoras. Fundamenta-se na efetiva participação, que prevê o envolvimento no pensar, criar, analisar, concretizar, divulgar e avaliar os resultados das atividades realizadas.

  • Jovens estimulando ações coletivas que solucionem problems existentes no presente, construíndo um futuro desejado e aprendendo com esta prática a exercer a cidadania.

O que é Protagonismo Juvenil?

Movimento que prevê um novo papel para o adolescente, possibilitando que ele se torne um dos atores principais na construção de uma sociedade mais justa, harmônica e solidária. Uma estratégia pedagógica de estímulo ao envolvimento do jovem em atividades que utrapassem os limites de seus interesses individuais e familiares, escola, igreja, ONG, campanhas ou outras formas de mobilização.

O que não é Protagonismo Juvenil

  • Ser o mais importante, pois todos são importantes;
  • Ser o melhor, pois todos tem o seu valor;
  • Ser o único, pois ninguém age sozinho;
  • Ser bonzinho, pois tem o direito de ter suas contradições, suas limitações.

Como exercer o Protagonismo

  • Participando de grêmios estudantis, ONGs ou grupos informais;
  • Multiplicando conhecimentos e vivências;
  • Desenvolvendo ações de intervenção social, ambiental ou cultural;
  • Mobilizando a sua escola, família ou comunidade em prol do bem comum;
  • Agindo conforme suas próprias idéias e convicções.
CEDCA/Ce
Conselho Estadual da Criança e
do Adolescente do Ceará
Colaboração de Thiago Walraven
Espaço Jovem - Eusébio

13.11.09

A Hora e a Vez dos Pais e Cuidadores de Aquiráz


Oficina "Fica, Amor e Vulnerabilidade" - Articuladores Aquiráz, Eusébio e Pindoretama


Rumo ao CAJ - Centro de Ação Jovem - Eusébio


Adolescência... Racismo... Educação...

(Depoimento)

Ainda no outro dia, quando fui ao ensaio de uma peça de teatro, que é com crianças também, fiquei chocada, com a conduta, de uma rapariga com 15 anos...
No meio do ensaio, e com ar pensativo, ela perguntou-me: porque te chamas Daisy? Não és daqui pois não?
-Não, sou de Angola!
Nisto, a miuda começa-se a rir á gargalhada e diz:-Mas tu és branca!
-E que tem ser branca?? É preciso ser branca para se nascer lá?
-Não, mas... e lá não te escurrassavam??
-Não... porquê? tu escurrassarias?
-Talvez... não acho bem...
Depois desta conversa, sai boquiaberta e a pensar no assunto... poucos minutos depois, á porta da casa, estava uma mãe com um bebé ao colo, e uma rapariga com cerca de 10 anos com um bebé no carrinho, quando me vê diz:
-Essa é a colega da Soraia não é?
Ao que a mãe dela diz:
-Não precisa responder, ela é muito mal educada, não ligue...
E com isto, o que é que eu posso concluir?? Que raio de pais existem hoje em dia, que não são capazes de ensinar o básico a uma criança??A primeira rapariga, nem se quer sabia que podiam existir brancos em angola... Mas será que os pais dela, nunca falaram com ela sobre preconceitos?? Existindo tantos no Mundo, isso é um assunto mais que essencial!E a segunda mãe, que diz que a filha é mal educada, com um ar conformista, não fazendo nada para o corrigir!!E ainda reclama desgostosa que a vida não está boa, e ainda por cima tem 3 filhos nos braços...Meu Deus, dão preservativos grátis nas farmácias... logo a pobreza não justifica que nasçam mais filhos!Então, se esta mãe sabia as suas condições financeiras, porque teve tantos filhos??Notava-se perfeitamente, que não dedicava o minimo tempo a tratar das crianças... tudo bem deve ser uma mulher cheia de problemas, mas em parte os problemas também advém de muita preguiça e irresponsabilidade...
Porque as pessoas estão cada vez mais incoerentes nos dias que correm, nunca pensam quando agem, e só reflectem no que fizeram, quando as consequências aparecem... só que em alguns casos aí já é tarde demais...
Acima de tudo em vez de tornarem as crianças ainda mais futeis do que já estam, poderiam preocupar-se em transmitir valores raros existentes nos dias que correm...
Porque nos dias que correm, é raro ver alguem que respeite os animais, alguém que se preocupe com o ambiente, alguém que não tenha preconceitos raciais nem sexuais nem qualquer preconceito e encafre o Amor e uma relação a sério... etc etc...
E o que se vÊ por aí? adolescentes a brincarem com os sentimentos uns dos outros, a passarem o dia inteiro á frente de uma tela de computador, a pensarem em roupas de marca cara, so para agradar os outros, a viverem para uma sociedade cada vez mais pequena!
Em alguns casos, mesmo que nao tenhamos tido a melhor educação dos pais, o carácter é bom, e as pessoas adquirem bons valores, em outros é preciso mesmo uma boa educação, muitas vezes isso é o essencial... e é a dita preguiça de educar os filhos, que tem vindo a tornar esta sociedade, nisto!
Não estou com isto a dizer que ser pai ou ser Mãe é fácil porque não é, mas se Amam os seus filhos, devem induzir bons valores a eles, para que possam triunfar na vida, eu sei porque até com a minha irmã mais nova eu faço isso ;)

KisSeS

12.11.09

Gravidez na Adolescência

Todos os anos cerca de 1 milhão de garotas com menos de 20 anos ficam grávidas no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Gravidez, parto e puerpério perfazem, em todas regiões do país 80,3% do total de internações de jovens no SUS - Sistema Único de Saúde. Em 2004, os partos juvenis totalizaram 700 mil na rede pública e cerca de 150 mil a 200 mil fora dela. As estatísticas elevadas que ainda apontam o parto como a primeira causa de internação das adolescentes no SUS, exaltam a necessidade de ampla discussão sobre a gravidez precoce e suas consequências clínicas, culturais e psicossociais.

11.11.09

Ficar ou Namorar?

Não importa!!! O importante mesmo é se cuidar.

Olha ai...


Você sabe o que é Vulnerabilidade?

É o conjunto de fatores que pode aumentar ou diminuir o risco a que estamos expostos em todas as situações de nossa vida. Isto é usado também para avaliar as chances que cada pessoa tem de pegar uma DST/HIV-Aids. Essa chance pode variar por diversos motivos, como por exemplo ser rico ou pobre, homem ou mulher, criança, adolescente ou adulto, lugar onde mora, nível de escolaridade, condições sociais, auto-estima, conhecimentos, projeto de vida etc.

A chance que cada pessoa tem de contrair uma DST/HIV-Aids pode aumentar ou diminuir dependendo de três fatores:
  • Individual: refere-se à capacidade de cada pessoa em adotar comportamentos seguros, que a torne menos vulnerável, assim como a capacidade de tomar decisões próprias;
  • Social: diz respeito à qualidade de vida das pessoas, como estas se relacionam com os/as outros/as e quanto seus direitos e suas necessidades são atendidas;
  • Programático: são as ações que o governo e/ou instituições desenvolvem para aumentar o acesso da população à informação, serviço de saúde, camisinhas, seringas, remédios, teste HIV etc.

Aumentar ou diminuir essa vulnerabilidade depende de cada um/a de nós enquanto pessoas e cidadãos/cidadãs.

Como posso estar menos vulnerável a uma DST/AIDS?

Usando a camisinha masculina ou a camisinha feminina, em todas as relações e práticas sexuais antes de se ter qualquer contato do pênis com a vagina, ânus ou boca. Pois assim você estará se prevenindo e cuidando da sua saúde.

Camisinha pra qualquer gênero...

Camisinha pra todos os gostos...

Melhor mesmo é prevenir...

O que é a participação dos Jovens?

A participação dos jovens requer o reconhecimento e estímulo das fortalezas, interesses e suas capacidades, ofertando oportunidades reais para que se envolvam nas decisões que lhes afetam no níveis individual e de grupo.

Porque apoiar a participação dos jovens?

Quando as pessoas experimentam a sensação de controle de seu ambiente e se sentem capazes de fazerem opções reais, melhoram sua qualidade de vida e o estado de sua saúde. Uma participação significativa nas decisões que nos afetam, promove a nossa Saúde.
  • Os adolescentes e os jovens já não são crianças mas ainda não são adultos. Necessitam tanto de ajuda quanto de oportunidades para desenvolverem suas capacidades psicológicas, sociais e fisicas. Quando se oferecem oportunidades para eles, fazem uma contribuição essencial não só para seu próprio dsenvolvimento saudável, mas também para a sociedade. (Organização Mundial da Saúde, 1990)

Contudo, os jovens frequentemente não se envolvem, de forma adequada, nas decisões que lhes afetam. De forma geral, os adultos decidem sobre o desenvolvimento de políticas e programas para a juventude. Em variadas circunstâncias essas decisões não refletem as necessidades e interesses dos jovens e os programas que são executados não respondem de forma efetiva aos seus anseios. Através da participação dos jovens nessas decisões, jovens e adultos podem aprender entre si e encontrar soluções mais relevantes e efetivas.

Objetivos da Propares


  • Desenvolver o protagonismo juvenil e a educação entre pares – articuladores e familiares dos/das adolescentes;

  • Contribuir para a melhoria e organização dos serviços de assistência à saúde do adolescente no PSF - Programa de Saúde da Família (abordagem multidisciplinar e mais humanizada);

  • Fomentar a construção de redes interinstitucionais, comunitárias para interagir com outros projetos existentes nas cidades trabalhadas;

  • Contribuir e fortalecer as ações do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE e outras iniciativas governamentais;

  • Promover a intersetorialidade entre as gestões municipal e estadual;

  • Desenvolver ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes, promoção da prevenção as DST’s e Aids, enfrentamento a todas as formas de discriminação e violência - racial, social e especialmente as de gênero.

  • Promover e incentivar atividades de lazer, esportivas, culturais, de informação relevante para um desenvolvimento saudável e conscinte para um despertar da vivência cidadã.

  • Contribuir para que a família, a comunidade e profissionais da área social, educacional, saúde bem como a sociedade em geral compreendam melhor a adolescência/juventude, reduzindo os estigmas relativos a esta fase da vida, passando a praticar de forma mais humanizada o conceito de Parceria.

Retratos da Adolescência

Grandes revoluções cerebrais e psicossociais marcam a passagem da infância para a vida adulta. Leia abaixo algumas das várias facetas desse processo por Laura Battaglia Cavalcanti, psicóloga.

Conceito recente

A adolescência, como a conhecemos hoje, é fruto dos avanços científicos e transformações psicológicas, educacionais e socioculturais ocorridos a partir do século XIX. Até então, não era reconhecida como etapa do desenvolvimento nem como categoria social. O conceito está intimamente ligado à constituição da família nuclear moderna, ao prolongamento da idade escolar e à expansão das escolas para as diversas classes sociais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece o período entre 10 e 19 anos; já para o Estatuto da Criança e do Adolescente brasileiro, a fase vai dos 12 aos 18 anos.

Imagem corporal

Em apenas três anos o adolescente se vê 30kg mais pesado e até 50cm mais alto. Não está diante de uma versão aumentada do corpo infantil, mas de uma imagem desproporcional, que não corresponde ao antigo reflexo no espelho. O cérebro deve então ajustar os mapas somestésicos. A percepção de imagem difere nos sexos: no feminino, a insatisfação com o corpo aumenta com o passar do tempo (um dos fatores envolvidos na anorexia e na bulimia nervosa); já no masculino ocorre o inverso.

Puberdade

Entre 9 e 10 anos, o hipotálamo começa a estimular a hipótese a secretar hormônios que levam à maturação das glândulas reprodutivas e ao surgimento dos caracteres sexuais secundários. Ocorre acúmulo de gordura corporal, em parte destinada ao estirão de crescimento. Ainda não se sabe ao certo o que desencadeia a puberdade, mas pesquisas recentes apontam a kisspeptina, proteína do cérebro, como provável fator desencadeante desse processo. Algumas mudanças físicas causam estranhamento e forçam o púbere a encontrar uma identidade estabilizadora.

Sexualidade

Sob a ação de impulsos sexuais, o adolescente exercita no próprio corpo e no de seus pares as escolhas objetais e dá vazão às fantasias psíquicas, latentes desde o fim da primeira infância. A sexualidade imanente traz a descoberta dos primeiros encontros amorosos, e também angústia. A associação entre busca de prazer e possibilidade de preocupação, de um lado, e onipotência e impulsividade, de outro, gera preocupações por favorecer o crescente índice de gravides entre adolescentes (14% das brasileiras com menos de 15 anos já são mães) e de doenças sexualmente transmissíveis.

Já sei namorar

Fenômeno bullying

Violência verbal e intimidação entre colegas são assuntos em pauta na educação e saúde mundiais. Só no Brasil, envolvem 49% de adolescentes. Estudos apontam o sexo masculino como principal agressor, cujas atitudes são muitas vezes respaldadas pela família. A vítima, em geral, é passiva insegura e reage por meio de sintomas como cefaléia, pesadelos, ansiedade e fobia. A violência e a delinquência juvenis, que crescem a olhos vistos tem sido objeto de estudos neurocientíficos, psicológicos e sociais.

Maturação cerebral

Pesquisas neurocientíficas mostram que o cérebro passa por várias transformações nessa fase, que redundam nos comportamentos típicos do adolescente, como tédio impulsividade e busca de novos desafios. As áreas cerebrais amadurecem aos poucos, por meio do fortalecimento de determinadas vias neuronais e do desligamento de outras, já em desuso. O córtex frontal, que permite o raciocínio consequente dos atos, amadurece só no final dessa fase. Incremento da memória, rapidez para responder a estimulos, ampliação da linguagem e raciocínio abstrato são outros ganhos cerebrais.

Identidade sociocultural

O encontro do adolescente com seus pares regula a veiculação do desejo, propicia o exercício das regras sociais e reatualiza as identificações. Nas formações coletivas, ele busca sustentação subjetiva e elementos simbólicos para moldar sua identidade. Permeável ao imaginário social e passível de violência e modismos, é consumidor em potencial, mas também renovador dos costumes e crítico sociocultural.

Realidades virtuais

As tecnologias de comunicação e lazer vem ao encontro da necessidade de novos espaços de afirmação subjetiva e social. Em salas de bate-papo, blogs, sites e listas de discussão, o adolescente reinventa a língua, por meio da escrita abreviada, e cria formas de interação. Os games tão disputados entre jovens de 12 a 17 anos, dividem especialistas. Para alguns, desenvolvem a memória e o raciocínio analítico; para outros, incitam o comportamento violento, prejudicam o desempenho escolar e causam déficit de atenção.

Sono e vigília

Além de necessitar de nove horas de sono por noite, os adolescentes costumam dormir e acordar mais tarde, o que, segundo recentes descobertas, faz parte do processo natural do amadurecimento. As intensas mudanças hormonais que ocorrem na puberdade atrasam em até quatro horas a produção de melatonina, hormônio regulador do sono. A redução de horas dormidas que tende a causar irritação e baixo rendimento escolar, pode gerar distúrbios e abrir portas para o abuso de nicotina e álcool.

Os textos dos posts acima são de autoria de Laura Cavancanti - Psicóloga e Mestra em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP)

9.11.09

Parabéns Ioio!!!!

Hoje nós proparianos e proparianas, queremos celebrar a vida de Iolanda, a nossa querida e amada Ioio. Queremos dizer do nosso carinho, agradecer ao Universo por ela existir, por fazer parte da nossa vida e desejar muitas pétalas de rosas para enfeitar e perfumar sua caminhada... Porque "toda mulher gosta de rosas..." e ela com certeza, merece as mais lindas e com menos espinhos.
NÓS TE AMAMOS MUITO IOIO!!!!
BEIJOS, FELIZ VIDA e MUITO AXÉ PRA VOCÊ!!!
Walter, Kitah, Eliane, Amélia, Gustava...

Comunicação


É muito desafiante lidar com a função da comunicação nos relacionamentos. Já reparou quantas diferenças existem no jeito de cada um se expressar? Tem gente que pensa e fala justamente para alguém que prefere calar. Tem gente que fala demais e não ouve ninguém. Tem gente que sente, que se magoa, que não processa o verbo com tanta rapidez assim e que registra tudo no emocional. Tem gente que fala alto, tem gente que fala baixo, tem gente que fala bem, tem gente que fala mal... Já pensou o quanto essa diversidade pode gerar muito conflito, dores e dissabores? Como a comunicação é um dos pilares fundamentais para bons relacionamentos, não tem jeito... se quisermos o mínimo de qualquer parceria, devemos procurar aprender a nos comunicar cada vez melhor. Comunicar é chegar no outro, é despertá-lo e prender sua atenção, é passar a mensagem, explicando o que se quer dizer e conseguindo ser ouvido, e preferencialmente, realizando toda essa proeza de tal forma que o nosso interlocutor seja um ouvinte interessado. Difícil? É sim!!! Eu sei!!! Mas a gente está aqui para aprender. O importante é praticar e procurar melhorar sempre.
Kitah Soares

"Ser um homem feminino... Não fere o meu lado masculino... Se Deus é menina e menino... Sou masculino e feminino..."