29.11.09
Tolerância
28.11.09
Gênero, vulnerabilidade e prevenção
Indicação para uma sessão pipoca no CAJ
Declaração dos direitos fundamentais da pessoa portadora do vírus da Aids
I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a Aids. Os portadores do vírus têm direitos a informações específicas sobre sua condição;
II - Todo portador do vírus da Aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida;
III - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação;
IV - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/Aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexua;
V - Todo portador do vírus da Aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que tende a recusar aos portadores do HIV/Aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação nas atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei;
VI - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV;
VII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/Aids sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais;
VIII - Ninguém será submetido aos testes de HIV/Aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de Aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, para controle de transfusões e transplantes, e estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser informados por um profissional competente;
IX - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes;
X - Toda pessoa com HIV/Aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.
Um papinho sério...
“Diz aí”, que sexo com crianças “tem nada a ver”, “mó mentira ”. Ao invés de prazer e alegria, causa medo, tristeza, raiva, revolta. Assim é crime, covardia. Assim, é expressão de poder, força, dinheiro, saber, ou qualquer meio que o(a) outro(a) use pra nos fazer sentir “não gente”.
É bom ficar ligado(a): a violência sexual é crime. Ninguém pode fazer isso. Nem namorado, pai, padrasto, professor, tio, médico, padre... o que for... Nem o capital, nem a internet, nem a globo, o caramba! Não pode tirar foto, passar a mão, expor o corpo, ameaçar. Prometer em troca bala, ovo de páscoa, lanche no Mac Donald´s... e depois sair normalmente como se nada tivesse acontecido.
A violência sexual tira a nossa humanidade. Passa por cima de importantes etapas. Nos faz sentir pequenos(as). “Sem forças ó”... sem tesão pra vida. Principalmente quando de forma covarde, nos vêem como culpados(as). Agressores(as), ao invés de vítimas. “Pode crer”, assim fica difícil estudar, cantar, comer, dormir...fica difícil viver.
É necessário saber o porquê dessa estória toda. Discutir as relações de poder. Não dá pra ficar só nas conseqüências. É preciso discutir “sem neuras ” duas coisas: primeiro, o direito a própria sexualidade; segundo, que direito a gente só usufrui estando em condições, inclusive de escolher. Se for obrigação, deixou de ser direito! Sempre que for violado é preciso agir, fazer um auê. Buscar pessoas, fóruns, construir redes. Denunciar, cobrar das autoridades e instituições um amplo acompanhamento de cada caso: não só jurídico mas psicosocial.
Quem é menina fica pra sempre marcada pelo preconceito machista. Sempre haverá um olhar de dúvida, ainda que indiretamente, “sobre a sua honra”. Quem é menino, vai sentir esse olhar “de cara ”, já que por culpa desse mesmo machismo, o critério de honra masculino é “ser heterossexual”.
É barra...Por essas e outras é preciso punir os culpados. Sem desculpas. Não tem álcool, baixos salários, drogas, ou transtornos mentais... é violência e acabou. Não se trata de vingança. Se trata de justiça. E é preciso agir antes também. Se informar, conversar com a galera, seja na rua, na escola, no ônibus, em casa... amanhã ou depois pode ser com qualquer um(a), inclusive com você que está lendo. Se liga ! Proteger o(a) agressor(a)é ser cúmplice. Fingir que não vê é ser omisso(a). Não importa se vizinho(a), mãe, Estado, Igreja, ou até a gente mesmo que olha e depois esquece... muda de canal...
As crianças e adolescentes vitimados pelo abuso e violência sexual têm em comum uma coisa: não tiveram o seu direito levado em conta, pisaram nele. Essas pessoas foram duramente atingidas. No corpo, na alma, nos sonhos... Não puderam fazer opções. Suas famílias também. Seus amigos.
“Na real, na real”, esse pessoal todinho merece ser feliz. Não são meros números. São cidadãs(ãos). Jovens como você, com direitos que precisam ser garantidos.
27.11.09
O que realmente importa
"Esse e outros vídeos do "O que realmente importa" é um projeto dos adolescentes multiplicadores de prevenção às Dsts/AIDS e Drogas, fruto do trabalho de uma ONG que esteve em algumas escolas de Belo Horizonte e que organizou isso. O projeto foi muito importante para nós e continua sendo, pois quando a gente sabe com quem está mexendo a gente sabe o grau da prevenção que a gente precisa ter. Como diz a música: Cuidado cuidado se não você dança"
Dia de celebrar a Vida - Todos os dias
26.11.09
25.11.09
Dia 25 de Novembro: Dia Latino-Americano de Luta pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Desigualdade de gênero, vulnerabilidade e religião
A religião age fortemente pela subjetividade e no plano simbólico. O modelo predominante - o da família patriarcal, da relação heterossexual, da chefia masculina, da submissão de filhos e da mulher ao pai e marido - está impregnado em grande parte por valores advindos das religiões. A cultura brasileira é fortemente influenciada pela visão cristã do mundo e, por conseqüência, do papel que mulheres e homens desempenham nela. As religiões patriarcais têm legitimado ideologicamente a subserviência das mulheres, associando-as ao mal, ao desviante, à desordem, à fraqueza moral. Isso significa que, culturalmente, as mulheres estão à mercê da punição naturalizada. De fato, recentemente assistimos estarrecidas/os centenas de alunos e alunas de uma universidade particular perseguirem e humilharem uma colega por considerarem seus trajes e seu comportamento inadequados.
É assim que a violência se instala na cultura, pela associação mulher-mal, justificando sua desqualificação e exclusão dos espaços de poder e decisões na sociedade. Outro valor bastante presente no ideário cristão é de que o sacrifício é um caminho para a salvação, o que ajuda a manter as mulheres submetidas à violência. A idéia de que "essa é a vontade de Deus" leva à naturalização da violência e a sua reprodução. É importante que as pessoas não percam a dimensão positiva da religião e encontrem nela forças para enfrentar a violência, mas é preciso também mostrar o ideário religioso de forma crítica, rejeitando os conceitos que ajudam a provocar desigualdade, injustiça e violência.
Lei Maria da Penha – Necessidade de mobilização para eficiência no combate à violência
Em 2006, o Governo Federal sancionou a lei n.º 11.340, batizada de lei Maria da Penha. Essa lei, que é um marco histórico para as mulheres brasileiras, ainda que bastante comemorada, precisa de muita mobilização do movimento de mulheres e da sociedade civil para que seja efetiva e eficaz no combate à violência doméstica contra as mulheres. Primeiramente, porque precisa ser divulgada ampla e corretamente. Depois, porque os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher têm papel fundamental na implementação e execução da lei, entretanto os poderes públicos podem, mas não são obrigados a criá-los. Esses Juizados são essenciais para a efetiva aplicação da lei, pois será por meio deles que se darão o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Como mulheres, católicas e feministas, vimos a público mais uma vez para cobrar das autoridades brasileiras - de todos os poderes - o compromisso político e um efetivo engajamento num projeto de mudança dessa cultura de violência que afeta a vida de milhões de brasileiras.
BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES! UMA VIDA LIVRE DE VIOLÊNCIA É UM DIREITO DE TODAS/OS!
Visite nosso site: www.catolicasonline.org.br
24.11.09
Objetivos do CAJ
- Familiarizar os jovens com as atividades desenvolvidas por outros espaços;
- Mobilizar as famílias, professores e gestores para as questões e prioridades dos adolescentes;
- Expor suas idéias e discutir suas necessidades na comunidade;
- Buscar apoio para organizar atividades voluntárias, grupos de teatro, música, clubes de leitores, oficinas de arte, mobilizações sociais etc;
- Fortalecer as ações de protagonismo na comunidade.
23.11.09
Adolescer
19.11.09
A História de Zumbi - Consciência Negra
18.11.09
17.11.09
E viva a Diversidade!!!
Homofobia
Homofobia é o termo utilizado para nomear qualquer tipo de discriminação e/ou aversão aos homossexuais. No sentido mais profundo da palavra, homofobia ainda significa medo que uma pessoa pode ter de se tornar um homossexual. Dessa forma, pode-se perceber que o termo é um neologismo.
Existem várias ramificações que justificam a homofobia. Algumas pessoas encaram a homofobia como uma manifestação semelhante ao racismo onde as pessoas se limitam às imposições da sociedade e não são abertas ao novo e outras já vêem a homofobia como um problema do século que contradiz os ensinamentos recebidos pela sociedade, pela família e pela religião.
Uma pessoa pode até não concordar com a homossexualidade, mas a partir do momento em que um ser humano, independente de sua cor, raça, credo ou sexo, é discriminado por ser homossexual, surge então o ato homofóbico. Atribui-se a ele a injúria, difamação, gestos e mímicas obscenas, antipatia, ironia, sarcasmo, insinuações e qualquer outra forma de criticar e banalizar o homossexual.
Em relação ao medo de se tornar homossexual muitas pessoas tentam o suicídio, tentam mudar sua orientação sexual, possuem baixa auto-estima, comportamento compulsivo, afastamento da família, busca refúgio em substâncias como álcool, desconfiança, autocrítica entre outras.
16.11.09
Protagonismo Juvenil
Proto: o primeiro, o principal
Agonistes: lutador
Protagonista: lutador principal, ator principal
Uma ação é dita protagônica quando na sua execução o adolescente é o ator principal no processo de seu desenvolvimento.
O que é ser Protagonista Juvenil?
- Jovens cidadãos com iniciativa e espírito de liderança, que sonham com a melhoria da sociedade em que vivem e agem como sujeitos nesse processo, desenvolvendo ações expontâneas ou motivadoras. Fundamenta-se na efetiva participação, que prevê o envolvimento no pensar, criar, analisar, concretizar, divulgar e avaliar os resultados das atividades realizadas.
- Jovens estimulando ações coletivas que solucionem problems existentes no presente, construíndo um futuro desejado e aprendendo com esta prática a exercer a cidadania.
O que é Protagonismo Juvenil?
O que não é Protagonismo Juvenil
- Ser o mais importante, pois todos são importantes;
- Ser o melhor, pois todos tem o seu valor;
- Ser o único, pois ninguém age sozinho;
- Ser bonzinho, pois tem o direito de ter suas contradições, suas limitações.
Como exercer o Protagonismo
- Participando de grêmios estudantis, ONGs ou grupos informais;
- Multiplicando conhecimentos e vivências;
- Desenvolvendo ações de intervenção social, ambiental ou cultural;
- Mobilizando a sua escola, família ou comunidade em prol do bem comum;
- Agindo conforme suas próprias idéias e convicções.
15.11.09
13.11.09
Adolescência... Racismo... Educação...
No meio do ensaio, e com ar pensativo, ela perguntou-me: porque te chamas Daisy? Não és daqui pois não?
-Não, sou de Angola!
Nisto, a miuda começa-se a rir á gargalhada e diz:-Mas tu és branca!
-E que tem ser branca?? É preciso ser branca para se nascer lá?
-Não, mas... e lá não te escurrassavam??
-Não... porquê? tu escurrassarias?
-Talvez... não acho bem...
Depois desta conversa, sai boquiaberta e a pensar no assunto... poucos minutos depois, á porta da casa, estava uma mãe com um bebé ao colo, e uma rapariga com cerca de 10 anos com um bebé no carrinho, quando me vê diz:
-Essa é a colega da Soraia não é?
Ao que a mãe dela diz:
-Não precisa responder, ela é muito mal educada, não ligue...
E com isto, o que é que eu posso concluir?? Que raio de pais existem hoje em dia, que não são capazes de ensinar o básico a uma criança??A primeira rapariga, nem se quer sabia que podiam existir brancos em angola... Mas será que os pais dela, nunca falaram com ela sobre preconceitos?? Existindo tantos no Mundo, isso é um assunto mais que essencial!E a segunda mãe, que diz que a filha é mal educada, com um ar conformista, não fazendo nada para o corrigir!!E ainda reclama desgostosa que a vida não está boa, e ainda por cima tem 3 filhos nos braços...Meu Deus, dão preservativos grátis nas farmácias... logo a pobreza não justifica que nasçam mais filhos!Então, se esta mãe sabia as suas condições financeiras, porque teve tantos filhos??Notava-se perfeitamente, que não dedicava o minimo tempo a tratar das crianças... tudo bem deve ser uma mulher cheia de problemas, mas em parte os problemas também advém de muita preguiça e irresponsabilidade...
Porque as pessoas estão cada vez mais incoerentes nos dias que correm, nunca pensam quando agem, e só reflectem no que fizeram, quando as consequências aparecem... só que em alguns casos aí já é tarde demais...
Acima de tudo em vez de tornarem as crianças ainda mais futeis do que já estam, poderiam preocupar-se em transmitir valores raros existentes nos dias que correm...
Porque nos dias que correm, é raro ver alguem que respeite os animais, alguém que se preocupe com o ambiente, alguém que não tenha preconceitos raciais nem sexuais nem qualquer preconceito e encafre o Amor e uma relação a sério... etc etc...
E o que se vÊ por aí? adolescentes a brincarem com os sentimentos uns dos outros, a passarem o dia inteiro á frente de uma tela de computador, a pensarem em roupas de marca cara, so para agradar os outros, a viverem para uma sociedade cada vez mais pequena!
Em alguns casos, mesmo que nao tenhamos tido a melhor educação dos pais, o carácter é bom, e as pessoas adquirem bons valores, em outros é preciso mesmo uma boa educação, muitas vezes isso é o essencial... e é a dita preguiça de educar os filhos, que tem vindo a tornar esta sociedade, nisto!
Não estou com isto a dizer que ser pai ou ser Mãe é fácil porque não é, mas se Amam os seus filhos, devem induzir bons valores a eles, para que possam triunfar na vida, eu sei porque até com a minha irmã mais nova eu faço isso ;)
KisSeS
12.11.09
Gravidez na Adolescência
11.11.09
Você sabe o que é Vulnerabilidade?
A chance que cada pessoa tem de contrair uma DST/HIV-Aids pode aumentar ou diminuir dependendo de três fatores:
- Individual: refere-se à capacidade de cada pessoa em adotar comportamentos seguros, que a torne menos vulnerável, assim como a capacidade de tomar decisões próprias;
- Social: diz respeito à qualidade de vida das pessoas, como estas se relacionam com os/as outros/as e quanto seus direitos e suas necessidades são atendidas;
- Programático: são as ações que o governo e/ou instituições desenvolvem para aumentar o acesso da população à informação, serviço de saúde, camisinhas, seringas, remédios, teste HIV etc.
Aumentar ou diminuir essa vulnerabilidade depende de cada um/a de nós enquanto pessoas e cidadãos/cidadãs.
Como posso estar menos vulnerável a uma DST/AIDS?
O que é a participação dos Jovens?
Porque apoiar a participação dos jovens?
- Os adolescentes e os jovens já não são crianças mas ainda não são adultos. Necessitam tanto de ajuda quanto de oportunidades para desenvolverem suas capacidades psicológicas, sociais e fisicas. Quando se oferecem oportunidades para eles, fazem uma contribuição essencial não só para seu próprio dsenvolvimento saudável, mas também para a sociedade. (Organização Mundial da Saúde, 1990)
Contudo, os jovens frequentemente não se envolvem, de forma adequada, nas decisões que lhes afetam. De forma geral, os adultos decidem sobre o desenvolvimento de políticas e programas para a juventude. Em variadas circunstâncias essas decisões não refletem as necessidades e interesses dos jovens e os programas que são executados não respondem de forma efetiva aos seus anseios. Através da participação dos jovens nessas decisões, jovens e adultos podem aprender entre si e encontrar soluções mais relevantes e efetivas.
Objetivos da Propares
- Desenvolver o protagonismo juvenil e a educação entre pares – articuladores e familiares dos/das adolescentes;
- Contribuir para a melhoria e organização dos serviços de assistência à saúde do adolescente no PSF - Programa de Saúde da Família (abordagem multidisciplinar e mais humanizada);
- Fomentar a construção de redes interinstitucionais, comunitárias para interagir com outros projetos existentes nas cidades trabalhadas;
- Contribuir e fortalecer as ações do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE e outras iniciativas governamentais;
- Promover a intersetorialidade entre as gestões municipal e estadual;
- Desenvolver ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes, promoção da prevenção as DST’s e Aids, enfrentamento a todas as formas de discriminação e violência - racial, social e especialmente as de gênero.
- Promover e incentivar atividades de lazer, esportivas, culturais, de informação relevante para um desenvolvimento saudável e conscinte para um despertar da vivência cidadã.
- Contribuir para que a família, a comunidade e profissionais da área social, educacional, saúde bem como a sociedade em geral compreendam melhor a adolescência/juventude, reduzindo os estigmas relativos a esta fase da vida, passando a praticar de forma mais humanizada o conceito de Parceria.